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viernes, 23 de noviembre de 2012

PAULO FRANCHETTI [8651]





Paulo Franchetti 
(Matão, BRASIL 1954 ) es un crítico literario, escritor y profesor de Brasil. 
Profesor titular de la Universidad Estatal de Campinas (Unicamp). Es doctor en letras por la Universidad de São Paulo y, desde 2002, dirige la Editora de Unicamp, cuyo consejo editorial preside. 


Libros publicados:

Alguns aspectos da teoria da poesia concreta (Campinas, Editora da Unicamp, 1989).
Haikai – antologia e história (Campinas, Editora da Unicamp, 1990).
Edição crítica da Clepsydra, de Camilo Pessanha (Lisboa, Ed. Relógio d’água, 1995).
Edição comentada de O Primo Basílio, de Eça de Queirós (São Paulo, Ateliê Editorial, 1998).
Edição comentada de Iracema, de José de Alencar (São Paulo, Ateliê Editorial, 2007), em colaboração com Leila Guenther.
Edição comentada de A cidade e as serras, de Eça de Queirós (São Paulo, Ateliê Editorial, 2007), em colaboração com Leila Guenther.
Edição comentada de Dom Casmurro, de Machado de Assis (São Paulo, Ateliê Editorial, 2008), em colaboração com Leila Guenther.
Ensaio Nostalgia, exílio e melancolia – leituras de Camilo Pessanha (São Paulo, Edusp, 2001).
Novela O sangue dos dias transparentes (São Paulo, Ateliê Editorial, 2003).
Antologia "As aves que aqui gorjeiam - a poesia do Romantismo ao Simbolismo" (Lisboa, Cotovia, 2005)
Poesia Haicais (São Paulo, Massao Ohno, 1994)
Crítica Estudos de Literatura Brasileira e Portuguesa (São Paulo, Ateliê Editorial, 2007)
Crítica O essencial sobre Camilo Pessanha (Lisboa, Imprensa Nacional, 2008)
Poesia Oeste(São Paulo, Ateliê Editorial, 2008)
Poesia Escarnho (São Paulo, Ateliê Editorial, 2009)
Edição de Clepsidra, de Camilo Pessanha (São Paulo, Ateliê Editorial, 2009)


Selección de Un día tras otro
Versión en español para La Colmena. Pliego de Poesía,  
Juan Carlos Carmona Sandoval.




Hasta el viejo eucalipto
Parece feliz:
Niebla matinal. 


Mesmo o velho eucalipto
Parece feliz –
Névoa da manhã.






Alto en la sierra:
Sobre la tierra arada,
Sombras de nubes. 


Alto da serra –
Passa sobre a terra arada
A sombra das nuvens.





De madrugada,
En el patio, la luna
Y el lirio blanco.


Madrugada –
No quintal, a lua
E o lírio branco.




Las diez AM.
El olor de eucalipto
Atraviesa la calle. 


Às dez da manhã
O cheiro de eucalipto
Atravessa a estrada.





Crecen más pelos
En mis orejas:
Otro año más llega al fin… 


Crescem mais pêlos
Nas minhas orelhas –
Mais um ano chega ao fim…





Tarde de otoño:
Los ojos no se despegan
Del árbol seco. 


Tarde de outono –
Os olhos não desgrudam
Da árvore seca.





Tarde de otoño:
Queda el gallo en silencio,
Se oyen los grillos. 


Tarde de outono –
Quando o galo fica em silêncio,
Ouvem-se os grilos.






Un gorrioncito
En medio de la niebla:
¡Pero qué frío! 


Pardais
No meio da névoa –
Ah, o frio!





A media calle,
Con el pelo sedoso,
El perro muerto. 


Na beira da estrada
Com o pêlo tão sedoso
O cachorro morto.





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